André Lopes - Projetos e atividades

Atividades
Plantam e comercializam pupunha, banana, mandioca e cana-de-açúcar. Antigamente, a maioria do trabalho era feito pelas mulheres, já que os homens iam trabalhar fora para maior renda da família. Mas hoje em dia, isso não ocorre mais, pois é um trabalho familiar realizado dentro da própria comunidade. Mesmo que ainda há muitas pessoas que saem da comunidade em busca de um emprego com carteira assinada. A produção dos produtos agrícolas era apenas para subsistência, porém, agora passou a ser comercializado também.

Sobre o turismo: os quilombolas conseguem uma pequena renda com a hospedagem que proporcionam, construída há pouco tempo, que comporta cerca de 30 pessoas e fica no centro do quilombo, e muitas famílias atendem turistas dentro de sua própria residência. Além disso, há uma estrutura para a alimentação dos turistas. Oferecem também estrutura para palestras, eventos e alimentação.

A comunidade tem diversas coisas para os turistas visitarem e fazerem, como cachoeiras, cavernas, e etc. A Gruta da Tapagem, popularmente conhecida como Caverna do Diabo, tem um grande fluxo de turistas, porém a renda não é direcionada aos moradores do Quilombo André Lopes.

Projetos
Visam o crescimento do turismo no quilombo, portanto, pretendem aumentar o número de estabelecimentos para comportar os visitantes, e já conseguem atender escolas que desejam visitar o quilombo, mesmo que não seja para hospedagem, porém quando vão mais de 30 pessoas, é necessário hospedá-las dentro das casas dos próprios quilombolas. Quando a hospedagem é na casa de algum local, a alimentação dos visitantes é feita com comidas caseiras à base do fogão à lenha e da agricultura local.

Eles querem que a Escola Técnica (ETEC) construída pelo governo comece a funcionar com diversos cursos, pois já tiveram alguns cursos rápidos de tecnologia e administração, mas hoje só estão fazendo de turismo e modalidade de ensino a distância. Muitos alunos que procuram fazer o curso, desistiram depois por causa da dificuldade em acessar a internet, para realizar os cursos à distância. O poder público não investe em cursos que supram as necessidades da comunidade.